quinta-feira, 28 de abril de 2016



A Fada Oriana - comentário

   O livro A Fada Oriana fala-nos de uma fada boa chamada Oriana que, um dia, prometeu tomar conta de uma floresta.
   Na nossa opinião, é um livro bastante interessante, pois valoriza vários sentimentos que devemos ter em conta no nosso dia-a-dia, como por exemplo, a amizade, a solidariedade, a bondade, o amor... Além disso, o livro mostra-nos a importância de cumprirmos as nossas promessas e as consequências de quando deixamos de ser responsáveis e nos tornamos egoístas, acabando, assim, por perder tudo o que tínhamos e causarmos, deste modo, o sofrimento dos outros.
   Concluindo, achámos esta história muito educativa, porque ensina-nos muitas lições de vida e, por isso, recomendamos a sua leitura.
A turma,
 5ºA

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Um conto grego...

Como sabes, na antiga Grécia eram adorados diversos deuses que viviam no monte Olimpo.
Conta-se que um dia, Júpiter e Mercúrio, dois desses deuses, resolveram descer à terra miseravelmente vestidos, para que, assim disfarçados, pudessem misturar-se com os homens e observar os seus comportamentos.  Visitaram, então, uma região chamada Frígia.

    Quando Júpiter e Mercúrio passavam na rua, os rapazinhos, que eram malcriados, tro­çavam deles; os cães perseguiam-nos, sem que os donos lhes fizessem sinal para se aquie­tarem. Mercúrio, ao ver isto, quis logo fazê-los a todos em estátuas de pedra, tão zangado estava por os ver tão maus; mas Júpiter disse-lhe que tivesse paciência:
    - Não faças nada. Vamos a ver, Mercúrio, em que tudo isto vem a dar. 
   Foram assim caminhando até que saíram da cidade. E, tendo saído, viram à esquerda da estrada uma casita pobre.
    Era já pela tardinha. O velho e a velha que lá moravam [...] estavam ali sentados num banco, à porta da sua casa. Banco muito tosco, casa muito simples: pois que Filémon e Báucis, os donos dela, eram tão pobrezinhos quanto Júpiter e Mercúrio pareciam ser.
    Mas não eram maus, como a gente da cidade. Bem pelo contrário. Por isso, quando os dois deuses se aproximaram da cancela, Filémon e Báucis levantaram-se, e vieram dizer­-lhes com muita bondade: 
    - Entrem, amigos, entrem. Entrem e descansem, se estão cansados da sua viagem! [...]
    - Tenho muita pena - disse a velha Báucis - de não haver cá em casa boa comida para lhes dar. Mas alguma cousa se arranjará.
    Quando a ceia estava pronta, chamou os hóspedes. [...]
   Báucis, coitadinha, estava com medo de que o leite não chegasse, porque os dois deu­ses tinham muita sede. E quando Mercúrio pediu leite pela terceira vez, não teve remédio senão dizer-lhe:
    - Tenho muita pena, mas acabou-se. [...]
    Mercúrio piscou o olho para Júpiter, e sorriu, sem que Báucis desse por tal; e tornou a pedir: 
    - Ora experimente. Experimente sempre deitar no meu copo, que talvez ainda haja uma gotinha, lá no fundo da leiteira... [...]
    Báucis pegou na leiteira, e inclinou-a completamente sobre o copo de Mercúrio. E qual não foi o seu espanto quando o leite saiu dela, e em tal quantidade que encheu todo o copo, e ainda se entornou pelo chão da casa! [...] - Filémon, Filémon, que é isto? São deuses com certeza, Filémon! [...]
    - Não se assustem, amigos - disse-lhes Júpiter com voz doce. - É verdade que somos deuses. Eu sou Júpiter, este é Mercúrio; mas pessoas como vocês, que não fizeram mal nenhum, não devem ter medo da presença dos deuses. E como mostraram ser boas pes­soas, vou-lhes dar uma recompensa. Vivam sempre muito amiguinhos; nunca na leiteira lhes falte bom leite, por muito que o bebam; nunca se acabe o pãozinho escuro, por muito que o comam; e haja sempre alegria e sempre mel puro, das abelhas que voam nesta casa feliz! E agora, digam que mais querem que façamos por vocês. [...]
    - Oh Júpiter, bom e poderoso Júpiter, tudo o que te pedimos é que morramos no mesmo dia! Não deixes um de nós viver ainda, depois de o outro ter morrido! [...]
     - Assim será - respondeu Júpiter. - E agora, adeus, amigos! Terão o que querem! [...]

             António SÉRGIO, "Filémon e Báucis", in Contos Gregos (com supressões)
Imagem retirada da Internet


 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Dia da Mãe

Imagem retirada da Internet

    No primeiro domingo de maio, celebra-se o Dia da Mãe.
    Não queres fazer uma surpresa a essa pessoa que é tão especial para ti? E se lhe escrevesses um pequeno texto/ quadra/ poema? De certeza que ela iria gostar muito. Então, mãos à obra! E, já agora, partilha neste espaço a tua mensagem. 

Um pouco de cultura...

Atenas, a cidade da democracia

Foi na atual capital da Grécia que, há 25 séculos, foi inventada a democracia.
[...]
A Grécia antiga, que é a pátria da nossa civilização ocidental, não era um estado unificado: cada cidade formava como que um minipaís. Mas todas estas cidades-estado falavam grego e tinham a mesma religião e as mesmas tradições. De quatro em quatro anos disputavam entre si os Jogos Olímpicos e outros do género. Todos os habitantes eram gregos e quando havia guerra contra uma força exterior uniam-se sem problemas. Mas havia uma diferença: cada uma das cida­des-estado tinha uma forma de governo própria. O mais original de todos era o de Atenas. Porquê? Porque era uma democracia. É verdade. Atenas foi a primeira democracia e nela se inspiraram os nossos modernos Estados. [...]
A antiga democracia ateniense não funcionava da mesma forma que as demo­cracias atuais. Agora elegemos deputados que nos representam. Naquele tempo, os cidadãos reuniam-se numa grande praça, Pnyx, e decidiam em conjunto, por meio da discussão e do voto, os assuntos de interesse coletivo. Mas, infelizmente, as mulheres ainda não tinham direito de voto. Nem os escravos.
A Grécia esteve depois muito tempo dominada pelos turcos e quando recupe­rou a independência, já no século XIX, Atenas foi naturalmente escolhida.

Luís Almeida MARTINS, in Visão Júnior n.º 96, maio de 2012 (adaptado) 



Acrópole - Imagem retirada da Internet


Grécia Antiga - mapa