terça-feira, 31 de maio de 2011

Desafio

Quem se atreve a encontrar os recursos expressivos presentes na poesia " Viva o vê"?

Poesia

    Hoje, como repararam, um vento suave resolveu aparecer para acalmar o sol abrasador que nos tem brindado com o seu calor. Então o vento fez-me lembrar um texto que escrevi quando era estudante (já a preparar-me para ser professora), em que repetia a letra V.  Nem de propósito, estava há pouco a folhear um manual de Língua Portuguesa e encontro um poema que, à semelhança do meu, também é dedicado à letra V.
    Para vocês... com carinho ;)
Viva o vê

Viva o vê de viatura
viva o vê de vegetal
vê de verde e de verdura
vê de vento e de vendaval.

E viva o vê!

Viva o vê de vagaroso
viva o vê de velocidade
vê de volta e de vistoso
vê de vida e de verdade.

E viva o vê!

Viva o vê de ventarola
viva o vê de vacinar
vê de vidro e de viola
vê de vaga e viajar.

E viva o vê!

Viva o vê de ventoinha
viva o vê de vasculhar
vê de vaso e de varinha
vê de verso e versejar.

E viva o vê ! E viva o vê ! E viva o vê!

                                              José Fanha, Cantigas e Cantigos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O mar

Mira o mar


Mau e matador

A expulsar os mareantes

Cuja vida é marear.

À margem do Porto Marinho

As suas marés estão a maltratar.

Como os “moribundos” maltratam o mar!

Ivo Oliveira, 6ºA

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Desafio

Proponho-vos um desafio...
Que tal tentarem fazer um poema ao contrário, à semelhança do poema de Luísa Ducla Soares?
Vá lá, mãos à obra e... boas poesias!

Poemas da Mentira

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A propósito de poesia...



Brincar com as palavras

Não é, afinal, difícil, fazer poemas

Brincar com as palavras,

Atirá-las à toa para o papel

Vê-las ganhar ordem e arrumarem-se,

Entre si, como actos de vontade

Depois, é lê-las,

Sentir-lhes o peso da magia

Das fórmulas secretas dos druidas,

Receitas poderosas de outros tempos

De feiticeiras de outras eras

Ardendo em autos de fé,

Sacrificadas.

É sentir-lhes, no peso das palavras,

O que elas dizem e o que fazem sentir,

Nem tu, nem eu alguma vez pensamos

Em querer dizer o que querem dizer essas palavras

É preciso usá-las de mansinho,

De pé atrás e com cautelas

Que as palavras, quando juntas,

São tão belas,

Que não as inventaste, nem criaste

O teu papel apenas foi dizê-las.

                                                                                                          in http://web.educom.pt

quarta-feira, 18 de maio de 2011

18 de Maio: Dia Internacional dos Museus

    O Dia Internacional dos Museus, efeméride de grande tradição para o mundo dos museus desde o dia 18 de Maio de 1977, por proposta do ICOM – Conselho Internacional de Museus, será celebrado em 2011 sob o mote “Museu e Memória”, integrando actividades associadas a esta temática que incentivem os visitantes a (re)descobrir a sua memória individual e colectiva.